Durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI declarou solenemente que: ‘Maria é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores’ (21 de novembro de 1964).

A Igreja, desde os primórdios do cristianismo, sempre venerou Maria como Mãe da Igreja, embora esse título tenha sido dado, solenemente, em 1964, pelo Papa Paulo VI. Existe uma razão lógica para esse fato: ela é Mãe de Jesus, cabeça da Igreja, e a Igreja é Corpo místico de Cristo. Por isso, Maria é mãe de todos que nasceram pelo Cristo.

Nossa Senhora tem uma particular colaboração na nova economia da salvação: o Filho de Deus assume dela a natureza humana, de modo a libertar o homem do pecado mediante o mistério de Sua carne. Em toda a comunidade dos eleitos, ela é o melhor e mais perfeito modelo de virtude. É uma ligação tão íntima, que não dá para lermos a história da salvação sem a relacionarmos com a pessoa da Virgem Maria.

No dia 03 de março de 2018, o Papa Francisco, através do Decreto “Ecclesia Mater”, determinou a inscrição da Memória da “Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja” no Calendário Romano Geral, que passou a ser celebrada na segunda-feira depois de Pentecostes.

Em nossa paróquia, a festa solene de Nossa Senhora Mãe da Igreja é celebrada anualmente no quarto domingo do mês de outubro.