Padroeira

Mãe da Igreja


Padroeira“Para a glória da Virgem e para nosso conforto, proclamamos Maria MÃE DA IGREJA, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos Pastores que lhe chamam de Mãe Amorosíssima; e queremos que com esse título suavíssimo seja a Virgem doravante honrada e invocada por todo o povo cristão".

Com estas palavras, o Papa João Paulo VI encerra a IIIª Sessão do Concílio Vaticano II ocorrida no dia 21 de Novembro de 1964, proclamando à Santíssima Virgem o título de Mãe da Igreja.

Continuando sua oração, Paulo VI afirmava que o título não era novo para a piedade dos cristãos porque é justamente com este nome de Mãe que os fiéis e a Igreja costumam dirigir-se a Maria.

Podemos reconhecer em Maria a intermediária que concorre para a concessão das graças divinas, porém é mais verdadeiro ainda encontrar nela a Mãe que vela pelo desenvolvimento espiritual de seus filhos. A prova disso é que Ela nunca abandonou a Igreja, ajudando-a não só no início de sua história, como nos momentos cruciais de sua existência.

Maria permanece no presente Mãe da Igreja, contribuindo para tornar a Igreja Mãe dos cristãos; imprime nela a imagem como sua maternidade e se apresenta aos olhos dos homens como a expressão mais acessível e mais concreta de uma Igreja Materna.

Quando o trabalho da Paróquia Nossa Senhora Mãe da Igreja foi iniciado, os fiéis utilizavam uma pequena imagem de Nossa Senhora no altar e nas procissões, pois não era fácil encontrar e adquirir uma imagem com o título da nossa Padroeira.

O nosso então pároco, Padre Gaspar Kuster, trouxe para a nossa paróquia a artista plástica belga Sabine de Coûne, que, na época, se debruçava sobre temas religiosos e estava no Brasil a serviço de várias igrejas. Em abril de 1994, a artista pintou o painel que até hoje podemos venerar ao fundo do altar da nossa Igreja Matriz. Ele revela cenas da Ressurreição, da Ceia, de Pentecostes, do Batismo, da aclamação da Palavra e de Nossa Senhora Mãe da Igreja.

Ao voltar para a Bélgica, Sabine confeccionou uma imagem de terracota e nos presenteou para a veneração da imagem concreta da nossa padroeira, que foi trazida por Padre Oliveira no colo, no avião, e entronizada na Igreja Matriz no dia 21 de agosto de 1994 pelas mãos de D. Enedina dos Prazeres (já falecida) em celebração presidida pelo Pe. Gaspar.

Em 2016, a imagem da nossa padroeira ganhou uma nova iconografia. Moldada em argila e fundida em resina pelo artista pernambucano Diego Andrade, a imagem de 1,20m de altura foi pintada à mão com riqueza de detalhes pelo artista alagoano Jorge Miguel Carnaúba.

Na nova imagem de Nossa Senhora Mãe da Igreja, aparece, debaixo do seu manto, a figura do saudoso São João Paulo II, atual papa na época da fundação de nossa paróquia; a imagem de um bispo e de um padre, representando a hierarquia de nossa igreja; uma religiosa da congregação das Irmãs do Santíssimo Sacramento (As Sacramentinas), representando todos os religiosos de nossa igreja, uma justa homenagem a essas mulheres que estiveram presentes em nossa paróquia desde o início.

Além disso, a imagem traz um homem e uma mulher, representando todos os leigos da nossa Igreja.

Maria nos ensina a viver uma vida cristocêntrica. Com Jesus, ela ajudou a construir a igreja no amor e a dor, participando do seu eterno e real sacerdócio. O Papa Paulo VI, que instituiu solenemente o título a Maria como Mãe da Igreja nos diz: “Para a glória da Virgem e para o nosso conforto, proclamamos Maria Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos pastores que lhe chamam de Mãe amorosíssima, e queremos que com esse título seja a Virgem doravante honrada e invocada por todo o povo cristão.”

Maria, Mãe da Igreja, Rogai por Nós!